terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Coragem de Amar

Neste mundo, somos ensinados que a ingenuidade e a vulnerabilidade são atributos que devem ser eliminados sob pena de sermos destruídos, tanto emocional como mentalmente e, em casos extremos, até fisicamente. É frequente ouvir alguém dizer perante uma criança ou jovem sensível e ingénuo: pobrezinho, vai ter muito que penar e sofrer até aprender que o mundo é uma selva. É frequente ouvir dizer que a decepção e a desilusão são “culpa” de quem se deixou enganar, de quem confiou demais, de quem acreditou demais…iludem-se,não têm cabeça, diz-se.
São dignos de pena, mas nunca dignos de admiração…afinal, quem quer ser como eles? Quem quereria, dia após dia, correr o risco de ser magoado e atacado por, simplesmente, ter o coração desnudado em frente ao peito? Por expressar quem é, o que pensa, o que sente, sem ter noção dos dentes que se arreganham em seu redor? Não! Queremos ser piratas de colarinho: atraentes o suficiente para que os outros se aproximem, mas com engenho para ver as suas intenções e atacar de volta, mantendo longe o perigo das ondas de enfrentar o Mar em liberdade.
Não defendemos a desconfiança como traço agradável de personalidade, mas consideramo-la um mal necessário.

Durante muito tempo, acreditei nisto. Mais ainda por sentir, na pele, a devastação que os pensamentos e sentimentos inferiores podem causar mesmo antes de haver qualquer acção visível. Hoje, após reflexão contínua acerca do ensinamento de que não se combate Medo com Medo, mas sim mostra-se Amor, a minha perspectiva mudou. Baseio-me não só no meu próprio caso, como também em casos de pessoas próximas e até afastadas, mas que, com o poder da internet, se tornam o nosso vizinho. O mundo é, muitas vezes, um local difícil, obscuro e cheio de nuances “perigosas”. Mesmo estando num país dito “civilizado”, o nosso mundo “pessoal”: os nossos relacionamentos, trabalho, ambientes, leis, etc, reflectem essa obscuridade. Ao virar da esquina, pode estar aquela pessoa, aquela situação, aquela decepção que só está à espera da oportunidade para nos deitar abaixo. E, tal como fomos ensinados, endurecemos o nosso coração, olhamos em volta com desconfiança e nunca largamos a guarda. Criamos personagens, máscaras como escudos de protecção que irão apanhar as balas por nós.
E, para sobreviver à loucura, tornamo-nos nos próprios loucos defensores da necessidade de viver em guerra aberta, pois não há escolha perante a natureza imprevisível e devastadora do Ego humano. Acreditamos nisto e ensinamos os nossos filhos o mesmo, pois há que ter coragem neste mundo louco. E, nesta prisão interna da constante inquietação de podermos estar a ser caçados, não nos apercebemos que os corajosos não somos nós. E, tampouco, somos as presas. À nossa dimensão, tornámo-nos iguais a quem, um dia, nos perseguiu para assegurar que isso não acontecerá novamente. Sacrificámos a nossa inocência para nos tornarmos naquele intelectual frio, calculista, controlado (e controlador), desconfiado e sentimo-nos mais seguros nessa bolha. Tornamo-nos no Outro, que odiámos um dia, para lhe escapar. Por isso, remetemos para a juventude valores, (que acreditamos também ir ser destruídos com o tempo), como o idealismo, a inocência, a ingenuidade, o romantismo e a liberdade. E, quando essas qualidades são preservadas pelo adulto, de cada vez que este é enganado, é mais uma prova para nós de que estamos certos.

Mas, alguma vez, ouvimos dizer que, num caminho escuro, são as lamparinas apagadas que nos vão mostrar o caminho? Por acaso, a Estrela Polar, que nos guia a casa, é um ponto escuro no céu? Será alguma vez possível, o fumo aquecer-nos as mãos (e os corações) ao invés do fogo?

Corajosos são aqueles que se mantêm inocentes. Corajosos são aqueles que, perante as maiores adversidades e correndo riscos de serem enganados e magoados, olham em volta com confiança, dão-se sem reservas. Olham os outros nos olhos, com a frescura das crianças, como se tu fosses a melhor pessoa do mundo. Eles têm coragem, porque se recusam a apagar a sua Luz, a adoptar a capa do cinismo, recusam fazer parte do céu escuro e recusam usar máscaras para não constranger o mundo! São ingénuos, sensíveis, vulneráveis, românticos e são magníficos! Magníficos porque são autênticos! Autênticos na sua inocência e, por isso, em vez de serem perseguidos como alvos a abater, devem ser protegidos e admirados pela sua coragem e força. Precisamente, porque é o caminho mais difícil dar sem olhar a quem, dar só por dar e dar com sinceridade. Essa Luz é aquela que muda o mundo. São as lamparinas acesas que nos guiarão de volta a casa. A nossa Estrela Polar. Parar de os aconselhar a mudar, porque é mais fácil, mas mudarmos com eles.
Corremos o risco de perder tudo aquilo que construímos? Concerteza. É aterrador pensar que podemos perder o emprego, a nossa segurança? Sem dúvida. Mas o nosso olhar sobre nós, a vida e o mundo muda também. Sentimos que temos valor. Sentimos que temos mais para Dar e ao escolhermos descobrir isso, sentimos que somos capazes de o fazer.
Há tantos casos, em todo o mundo, de sucesso que, primeiro, tiveram de deixar ir toda a construção que haviam feito. Simplesmente, vivemos rodeados de notícias de insucessos, injustiças e sofrimento alheio e, assim, ficamos ainda mais aterrados com a possibilidade da queda. Submetemo-nos a uma prisão mental e sentimental com medo de que a libertação nos traga ainda mais perigo. Não precisamos de tomar a acção de largar o emprego para provar que queremos mudar, se este significa a nossa subsistência neste momento. Tudo o que foi construído na base do Ego vai caindo por terra para ser substituído pelo Todo baseado na Luz, quando tomamos a decisão interna de largar o espartilho social em que nos encontramos e rumar ao nosso propósito de vida, relembrar o valor da inocência, sentir a coragem de ter o coração cá fora, o encorajamento de nos amarmos mais por largar o caminho mais fácil, o sabor de sorrir perante o desconhecido e a libertação de mostrar quem somos, em toda a nossa vulnerabilidade, sem nos condicionarmos pelas circunstâncias à nossa volta!
Assim, podemos perder o emprego, se esteve estiver desalinhado com o nosso propósito, podemos perder as pessoas que antes estavam connosco por outras razões que não Amor, podemos até mudar de casa, porque, afinal, estávamos longe do sítio que reflectia a nossa verdadeira natureza, mas tudo isto se perde para se ganhar. Ganhar um sentido para rir, para viver em harmonia, para sentir que o trabalho que fazemos é mesmo “aquilo” que sempre sonhámos! Ganhar experiências que nos enchem o coração de Gratidão e Alegria! Ganhar pessoas que nos amam por aquilo que somos, que nos desafiam mas apoiam. 

Largar a escassez para abrir os braços à Abundância!

Sejamos os corajosos, recusemo-nos a ser os escorraçados com medo da própria sombra (ou com medo da própria Luz). Lembremo-nos que não estamos sozinhos, basta pedir a Deus, ao Universo ou aos nossos guias que nos orientem e intervenham no sentido de encontrarmos  o nosso propósito de vida. Há toda uma equipa de Luz, para cada um de nós, a respeitar o nosso livre-arbítrio e à espera que o usemos para nos ajudar a semear e a crescer Amor nas nossas vidas. Há todo um mundo a descobrir, tão vasto e profundo quanto a imensidão da Alma que ocupa o nosso corpo. E ser vulnerável não significa ser permissivo. Acreditem quando digo que o fogo e a firmeza que o Arcanjo Micael emana estão longe de serem deslavados! E este é o potencial que habita dentro de nós.
A firmeza de afirmar que é nosso direito de Alma viver em Liberdade. Coragem!

Com Amor,
Sofia

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A Criação Visível e a Criação Invisível

Quando criamos algo, seja um desenho, seja um texto, seja um receita de cozinha, seja uma peça de decoração, estamos perante aquilo a que eu chamo de criação visível. A criação visível são todas aquelas manifestações que partem da nossa criatividade, podem ter energia positiva ou dissonante consoante a nossa intenção ou “estado de espírito” no processo da criação. E, quando essa criação está ligada ao nosso rendimento financeiro ou ao nosso rendimento da Alma, (aquelas actividades que não podemos deixar de fazer por serem a realização de nós próprios), queremos “criar” a toda a hora!
Criar visivelmente, pois a manifestação do que temos dentro, naquele momento, é a maior satisfação para nós e, muitas das vezes, sentimos como se tivesse sido um bom uso do nosso tempo, uma vez que os outros poderão ver aquilo que criámos. Especialmente, quando temos pouco tempo, no nosso dia, para essas actividades, queremos usar o tempo que nos resta para criar.

E, quando, por alguma razão, não conseguimos criar, passamos o tempo a pensar nisso. Os dias passam, a inspiração não vem, ideias nem vê-las e a criação começa a assemelhar-se àquele oásis que sabemos poder alcançar, mas que, nesses momentos, não passa de miragem.
Assim, começamos a elaborar o porquê da inspiração não vir, o porquê de estarmos naquele vazio de ideias, apesar da vontade interior de criar. Estaremos cansados? Com demasiadas responsabilidades? Deveremos meditar mais, conciliar mais, sair mais, variar mais? E, enquanto nos mantivermos nesta terra de frustração, as únicas plantas que irão crescer, no nosso jardim, servirão apenas para aumentar a vegetação à volta dos nossos tornozelos. Rapidamente, teremos heras entrelaçadas nas pernas e continuamos a perguntar-nos porque razão nos sentimos paralisados…

O que não conseguimos compreender, nesses momentos, é que a paralisia que sentimos está relacionada com a criação visível. Queremos que as nossas ideias interiores tenham expressão externa e, quando esta não é possível, entramos em frustração. Esquecemo-nos de que existe a criação invisível que nasce da natureza infinita da nossa Alma e que é tão rica quanto todos os matizes de cor de que somos feitos. Antes de haver criação visível, ocorre a criação invisível.
E, quando paralisamos nessa manifestação externa, é porque deixámos de estar no momento presente, deixámos de nos concentrar em nós “aqui” para nos concentrarmos em nós “ali”. Se nos sentimos frustrados no momento presente é, simplesmente, porque não conseguimos aceitar que aquele momento não é de criação visível, mas sim momento de aceitar o silêncio e a paragem em nós e permitirmo-nos receber tudo aquilo que aquele momento tem para nos dar.
Abstrairmo-nos dos resultados e abrirmo-nos ao Todo, mesmo que, nesse processo, os únicos a darem-se conta da profundidade e criatividade da nossa Alma, somos nós. Não precisamos de estar, constantemente, a provar ao mundo de que somos capazes de criações maravilhosas e profundas. Não precisamos de nos preocupar com o sermos capazes ou não dessas criações. Precisamos de deixar de precisar de fazer seja o que for a não ser: estar no momento presente e abrir os braços para receber o que ele tem para nós!

Quando, no meio das nossas tarefas, vamos, por momentos, à varanda e, sem querer, somos tomados pela beleza do céu, é ficarmos a beber aquela comunhão. Largar as preocupações do: eu devia estar a fazer isto ou a aproveitar aquilo e, simplesmente, estar! Todos os momentos em que conseguimos estar, plenamente, no presente, ficam gravados em nós. Nesses momentos, nós estamos no processo da criação invisível que irá, irremediavelmente, desembocar na criação visível!

E a criação visível são, também, as nossas atitudes, comportamentos e gestos que podem ser vistos por outros. Mas, toda ela começa a partir da criação invisível. Assim, a forma como encaras esses momentos de aparente paragem ou silêncio "inútil" da não-acção, lembra-te que são as gravações desses momentos que irão determinar as tuas criações que todos poderão ver! Em todos os segundos da tua vida, estás a criar, mesmo que não o consigas ver. É como aquela pergunta: se uma árvore cair no meio de uma floresta e ninguém vir, será que caiu mesmo? E, assim sendo, quantas árvores não cairão, em todo o mundo, sem que ninguém se dê conta? E, assim sendo, quantas ideias e inspirações não ocorrem na tua floresta interior, sem que tu te dês conta?

E a verdade é: é irrelevante se é visível para ti ou para os outros, a criação não precisa deste reconhecimento para acontecer, é inevitável, somos Seres de criação quer queiramos quer não. Assim, reflecte sobre a forma como estás a viver os teus momentos de criação invisível e, talvez, tenhas aí algumas respostas para o porquê do estado da tua vida no que diz respeito aos teus relacionamentos, à tua carreira, às oportunidades que surgem, à forma como o teu corpo se sente durante o dia, como olhas para ti e para os outros e quais os teus valores…sem críticas e com muito Amor e Compaixão por ti!

E, lembra-te que tu és Criação e tens livre-arbítrio que te permite escolher de que forma vais criar: com um sorriso ou… de sobrolho carregado? ;)

Com Amor,
Sofia

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Quando o Medo se Mascara de Amor

Começamos com um facto que todos nós já sabemos, seja porque ouvimos e lemos histórias de pessoas na televisão ou nos jornais, seja pela História do mundo: as maiores atrocidades podem ser cometidas em nome do Amor…várias foram cometidas em nome de Jesus, em nome de um valor cristão. Muitos sofreram e ainda sofrem em nome de Deus, em nome de uma Fé cega que destrói e mutila baseando-se numa razão distorcida de que assim se eliminará o “mal” ou o “que não está bem” no mundo. Provoca-se o sofrimento, maltrata-se, passa-se por cima do respeito e da dedicação ao Amor, por um qualquer ideal que, aparentemente, é mais importante e elevado que a dádiva divina da Vida e ao direito de cada um de nós receber compreensão, tolerância e compaixão.
Transportemos essas histórias e a própria História para dentro das nossas paredes…ou talvez, das paredes de amigos nossos, familiares, pais, avós, vizinhos, etc…conseguiremos reconhecer nos sentimentos e nas atitudes inter-relacionais o princípio deste facto? Conseguiremos reconhecer o desrespeito e os maus-tratos, mesmo quando estes não têm uma dimensão global? Conseguiremos sentir a tristeza e desolação que nos provoca assistir a notícias de morte de animais e natureza pela negligência e egoísmo e, ao mesmo tempo, compadecermo-nos do nosso vizinho, do nosso amigo, do nosso pai, do nosso amante? Será mais fácil erguer o punho contra a injustiça, a violência e a indiferença quando estes reflectem uma realidade longe de nós?

Muitas vezes me perguntei, ao assistir a certas situações, o que leva alguém a ter as mesmas atitudes ou acções de quem mais critica ou de quem mais o magoou, mas justifica-se a si próprio convencendo-se de que o faz por Amor, por Deus, pela Luz? Que princípio tão elevado é esse que leva, por exemplo, um terapeuta a dizer “as verdades” num tom seco, cortante e critico a quem está no seu momento mais vulnerável? Onde, no coração desse terapeuta, ele sente que tem o direito de passar as mensagens “de Deus” da forma mais baixa possível?

E, que razão tão elevada é essa, que sentimos que temos, que nos leva a convencermo-nos que não faz “mal” maltratar quem mais amamos? Eu já passei por isso. Já passei por recipiente desses desrespeitos e já passei por realizador desses mesmos desrespeitos. E, ao ver a devastação que provocava à minha volta, reconheci que aquele não podia ser o caminho que eu queria para mim. Podia ter a maior razão do mundo, mas perdia-a toda naquele momento de raiva. Neste caminho do Amor, as nossas escolhas são cruciais. E, por vezes, essas escolhas implicam longas horas de nos olhar bem a fundo e fazer a pergunta: eu quero ser o que semeia Amor ou eu quero ser o que semeia o Medo? E, nesses momentos, podemos ter a noção de que não conseguimos sentir nada mais senão frustração, raiva ou ressentimentos, mas a escolha é nossa se continuamos a semear essas sementes em nós e no outro ou se reconhecemos que é altura de ir pelo outro caminho.

Um acto de crueldade não se torna certo porque as intenções foram boas. Os fins não justificam os meios, por mais que nos queiramos convencer dos “bons” resultados. Se, para ajudar 50 indivíduos a ficarem “bem”, outros 30 têm que ser sacrificados, e no final, convencemo-nos de que a acção foi bem-sucedida, lembremo-nos que uma vida é divina, cada um de nós é único e tem o direito IGUAL à vida. Como disse o Arcanjo Micael através da Doreen Virtue:  nesta rede de Luz, cada humano consciente representa um ponto de Luz e, se, nem que seja um único ponto de Luz se extinguir, toda a rede é afectada, a Luz fica mais fraca.
E não vemos isso mesmo na esquina da nossa rua? Para que uns possam desfrutar de uma vida de luxos, outros tantos têm que viver na miséria e a ironia é a de que a Abundância está cá para todos e, se partilhada, ninguém tinha que passar fome. Conseguimos sentir a indignação ao ver as fotografias de países em guerra, com crianças a sofrerem e pessoas a serem perseguidas e vitimizadas…mas conseguimos ver essa mesma devastação nos nossos corações quando sentimos e expressamos raiva por alguém que dizemos amar? Conseguimos sentir como para nós nos sentirmos aliviados daquele stress interior, descarregá-lo no outro se torna um hábito? E como confundimos a nossa própria liberdade de expressão pela liberdade do outro em ser respeitado, compreendido e verdadeiramente amado?

Como disse a uma pessoa há um tempo atrás: amar qualquer um pode, mas saber amar só quem tem consciência de si e do outro. E, para ter consciência do outro é preciso maturidade. A maturidade que vem de ouvir mais e falar menos. No Amor, não existe violência, não existem más vibrações, não existe crueldade, não existe impaciência e não existem maus-tratos… e, podemos ter a mensagem mais importante do mundo, mas a forma como a passamos é igualmente importante, porque a nossa intenção é importante!

Direi vezes sem conta se preciso for que, ao canalizar um Ser de Luz e ao contactar com as mensagens do Amor Incondicional, não existe qualquer vestígio de energia acutilante, zangada, impaciente, raivosa ou crítica. Assim, da próxima vez que ouvires alguém dizer que utilizou essas energias nos seus comportamentos/palavras/actos em nome do Amor, em nome da Razão, lembra-te que nunca essas energias, que se resumem na palavra Medo, poderão semear algo mais do que isso mesmo e é direito de todos nós sermos tratados com Amor.

É um texto mais intenso que os anteriores, mas senti impulso de o escrever, pois é minha profunda convicção, que somente o poder da Compaixão, Compreensão, Respeito, Paciência, Paz, Beleza e Suavidade, que se resumem na palavra Amor, podem orientar os nossos corações à Liberdade! E, faz parte das nossas escolhas, escolher um caminho ou o outro, tanto no Dar como no Receber.

Com Amor,

Sofia

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ave


Este passaroco veio a voar directamente da imaginação, tanto o desenho como as cores!
Talvez uma ave do paraíso? hihi ;)

Muita Luz,

Sofia

Mandala Terra


Esta Mandala foi pintada a partir de um desenho que não é meu. Geralmente, desenho primeiro a mandala e depois pinto, mas o o factor tempo aqui era curto, pois foi para oferta, e precisei de um design já feito.
A pessoa a quem foi oferecida a mandala gostava de verdes e castanhos, ou seja, cores da Terra. Não são cores que eu costume usar quando pinto, mas acho que me safei, não? hehe ;) 

Abaixo encontra-se o desenho original que se pode encontrar, gratuitamente, no site:


Design Original:


Muita Luz,

Sofia

Meter o Rossio na Rua da Betesga

Um dos propósitos da meditação é calar a mente para que, no silêncio interior, possamos reconhecer a nossa verdadeira essência. Outro dos propósitos é, ao parar esse fluxo mental em que só o visível existe e só as estruturas do tempo e espaço são parâmetros reais da vida, possamos experienciar o que é estar no presente…aquele ponto exactamente entre o que já passou e o que ainda está para vir. Claro que a meditação pode ter vários propósitos, quantos a nossa mente quiser enumerar, e tem, ao mesmo tempo, apenas um.
Mas, para o propósito deste texto (humor humano), vou referir-me ao propósito nº 2: viver o presente…ou melhor, experienciar o estar no presente…ou melhor, sentir por uma fracção de segundo o que, aproximadamente, deve ser, eventualmente, o estar no presente…ou melhor, consoante o momento que estou a atravessar, experienciar o que deve, aproximadamente, ser viver o presente consoante o momento que estou a atravessar… Pausa!!

Esta tentativa de ser muito “acertado” naquilo que dizemos, sempre a controlar as palavras para não deixar espaço para o outro nos contrapôr, é uma constante no mundo das alternativas ou o que chamamos de Espiritualidades. Pois, neste “mundo de dizeres profundos”, cada um quer dar o seu contributo para “corrigir” o outro. Quantas vezes não assisti à situação: uma pessoa diz algo para transmitir uma ideia/filosofia/conceito e logo outro vem e contrapõe as palavras usadas, advertir para os conceitos que não foram bem transmitidos, etc…  e nesta “guerra” de quem vai dizer o quê da forma mais “luminosa” e “inócua” possível, perde-se a essência daquilo que está a tentar ser transmitido…perde-se o presente para dar atenção à estrutura, ao palavreado, na intenção de moldar e educar aquela pessoa  nas palavras e termos que “deve” utilizar se quiser passar por Ser evoluído.
Eis um exemplo:

***

Fulano hipotético 1: Aprendi, ao meditar, que a minha paz interior vem quando respiro com consciência do meu corpo e, nesta presença de mim, encontro Deus.

E logo vem:

Fulano hipotético 2: A meditação não é uma aprendizagem, é um relembrar de uma capacidade que todos temos.

Fulano hipotético 1: Ah, pois. Ao meditar, relembrei que a minha paz interior vem quando respiro com consciência do meu corpo e, nesta presença de mim, encontro Deus.

Fulano hipotético 2: A tua paz interior não é realmente tua, porque ela vem da Alma que, por sua vez, está em osmose com Tudo o que existe. Na Luz, não há teu nem meu, mas o que É.

Fulano hipotético 1: Ah, claro! Hmm: ao meditar, relembrei que sinto a minha…perdão, sinto a Alma quando respiro com consciência do meu corpo e, nesta presença de mim, encontro Deus.

Fulano hipotético 2: Continuas a não perceber. Não há “presença de mim”, porque não há Eu separado do Todo. Assim, quando te referes à presença de mim, já estás a sentir o Deus que És. Não vale a pena entrares em redundâncias!

Fulano hipotético 1: Hmm, sim sim, faz sentido. Então, vejamos: ao meditar, relembrei que sinto a Alma, quando respiro com consciência do meu corpo, e aí encontro Deus.

Fulano hipotético 2: Tu não “encontras” Deus, Deus não é algo para ser encontrado. É para ser sentido, em consciência.

Fulano hipotético 1: …Ok…então: ao meditar, relembrei que sinto a Alma quando respiro com consciência do meu corpo e aí sou Deus.

Fulano hipotético 2: A consciência do teu corpo? É suposto na meditação esqueceres o corpo. Deixares de sentir o corpo para sentires a Divindade!

Fulano hipotético 1: …Huh…ao meditar, sou Deus.

Fulano hipotético 2: Tu És Deus, sempre! Não só quando meditas e, aliás, colocares essa baliza para poderes sentir o Deus que És, estás a manter-te prisioneiro da Mente, porque só a Mente tem necessidade dessas balizas!

Fulano hipotético 1: …Ok, então: …Deus?

Fulano hipotético 2: Estás a perguntar-me a mim? Se não sabes o que sentes, não sou eu que te vou dizer…

Fulano hipotético 1: …

***

Ainda bem que é um diálogo hipotético, (e com intenções cómicas), mas quantas vezes não assisti a algo semelhante.

É que as palavras, sejam faladas sejam escritas, vão ser sempre limitadas quando tentamos transmitir conceitos tão vastos e ilimitados como Deus, a Alma, o Todo, o Tao, etc… Se nos vamos concentrar nos pormenores e cingirmo-nos à tremenda importância das palavras, estaremos a focar a nossa atenção no periférico, na ferramenta e não na essência do que se transmite.
Quando canalizo um Mestre ou um Arcanjo ou, por vezes, a energia colectiva de Luz, sinto como se a transformação do que me transmitem em palavras, que posso escrever para outros lerem, é muito semelhante à tarefa de que fala o provérbio português: meter o Rossio na Rua da Betesga! E, a não ser que nos anos que aí vêm, encontremos outra forma de comunicação que não a palavra escrita, falada ou gesticulada, a limitação vai estar lá sempre, ponto. Assim, porquê perder energia e tempo em querer “corrigir” incessantemente o outro, porque o que ele acabou de dizer é passível de ter “erros” de entendimento? Tudo o que dizemos pode ser contraposto e ainda “melhor dito”, mas é isso realmente o mais importante?

Termos consciência de dar o nosso melhor é muito diferente de entrarmos numa campanha extremista para chegarmos àquela fórmula, àquela frase perfeita! E porque não relaxar um pouco? Saber que, daqui a 20 anos, conseguirei dizer ou escrever palavras maravilhosas e mais evoluídas que as de hoje, é muito provável e até aliciante, mas se isso me impedir de viver o meu presente, agora, porque sinto as minhas limitações, será uma negação de mim, o que irá resultar numa estagnação da minha evolução.

Assim, se hoje ou amanhã, sentires também que o que consegues expressar, por palavras ou gestos ou até artisticamente, está muito além do que gostarias ou até almejas, não deixes de o expressar. Porque, nas palavras sábias de um “velho” guru do mundo da ilustração, que trabalhou para a Disney e outros, chamado Sheldon Borenstein: o profissional sabe sempre que vai cometer erro atrás de erro e aceita isso como uma naturalidade inevitável… o amador não admite falhar uma única vez!

E, eu acrescentaria, que a ironia é mesmo que: só o amador que se permite falhar e não desistir, vai chegar a profissional!
E, que tal, da próxima vez, escolhermos ser esse amador persistente ao invés de ficarmos desolados com a nossa inevitável imaturidade? Só uma sugestão… ;)

Com Amor,

Sofia

domingo, 9 de janeiro de 2011

A Expressão de Nós

A nossa expressão e a expressão de nós são duas coisas distintas.

A nossa expressão tem um atributo intelectual  e são aqueles comportamentos, maneirismos, a nossa “forma de ser” que é também o conjunto de tudo o que aprendemos (e apreendemos) ao crescer… a nossa expressão expressa-se, inclusivé, na  caligrafia com que escrevemos.
Pegando neste último exemplo, eu tive a caligrafia que aprendi na escola primária até aos meus 12 anos e gostava muito daquelas voltas e contravoltas das letras “à antiga”…mas depois, comecei a reparar que já ninguém utilizava aquela caligrafia, à minha volta, as pessoas estavam a mudar, a evoluir, algumas até a inventar novas formas de escrever as letras que tinham aprendido…e eu senti-me compelida a fazer o mesmo…quer dizer, não ia ficar retida no passado, certo? No entanto, por mais que me esforçasse, não só não me decidia em que caligrafia me basear como não encontrava nenhuma forma de mudar a caligrafia, que considerava tão bonita, para uma que estivesse à sua altura. Assim, fiz o que qualquer pessoa em crescimento a aprender o que é ser adulto faria perante a sua falta de criatividade e desenvoltura: plágio. Mas, tal como qualquer pessoa em crescimento a aprender como os adultos fazem, queria encontrar a caligrafia perfeita para plagiar, eis as características que enumerei para o propósito: tinha que ser moderna; tinha que não só ser aceite mas também elogiada pelos demais; tinha que ser relativamente simples para eu não ter muito trabalho a aprendê-la; tinha que ter o potencial para perdurar no tempo, pois eu não ia ter 12 anos para sempre e tinha que ter uma aura profissional, prática, mas “on edge”. Felizmente, todas estas características estavam reunidas na caligrafia da minha colega de carteira o que me resolveu o problema seguinte: que o plagiado não se importasse de ser plagiado e, como, na altura, essa minha colega era a “tal melhor amiga”, até ficou feliz por eu a imitar.

E assim, a minha caligrafia mudou para sempre…mas nunca me esqueci da primeira caligrafia que gostava tanto e anos mais tarde até me arrependi da escolha que fiz, mas como achei que era tarde, a minha caligrafia de hoje tem um pouco das duas…e eu consigo relacionar toda esta história com tantas outras na minha vida que, reunidas, formam aquilo a que eu chamo: a minha expressão. E esta minha expressão, ao longo dos anos, tornou-se tão independente da minha vontade que até faz escolhas por mim ao mesmo tempo que me faz acreditar que sou eu que as faço. Um pouco como aquela piada no filme “O meu Casamento Grego” em que a mãe perante a filha chorosa por estar entalada numa família de valores tradicionais em que o pai é quem manda e não a deixa viver como quer, que o homem pode ser a cabeça da família, mas a mulher é o pescoço: pode virar a cabeça na direcção que deseja. E, neste cenário, eu sou o homem, mas a minha expressão é o pescoço. Assim, apesar de ver como continuo a repetir as mesmas situações, cenários, reacções, discursos, formas de pensamento, etc…passa a noite, vem a manhã, gira o disco e toca o mesmo…ou toca? Afinal, depois de olhar em volta e ver o disco na constante repetição em que me tinha tornado, comecei a pensar no que aconteceria se tentasse levantar a agulha e pará-lo de vez…que descobriria então?
E é nessa viagem que me encontro nestes últimos anos: relembrar quem sou e expressar isso mesmo. Largar a minha expressão para passar à expressão de mim. E, nesta expressão de mim, descobri que, afinal, até prefiro a caligrafia “à antiga” e que, afinal, as sensações que tinha em criança em relação ao mundo eram mais verdadeiras e reais que a loucura do mundo adulto que aprendi depois.

É bom expressar o que temos dentro, mesmo quando não temos a certeza da direcção que vamos tomar a seguir! :)

Com Amor,

Sofia

sábado, 1 de janeiro de 2011

O Fardo da Responsabilidade: Uma Canalização de Maitreya

Autora do blog: Tenho andado à volta da questão das escolhas pelo Medo e das escolhas pelo Amor, o nosso desejo de querer escolher “bem” pelo “bem”  e como a concentração neste querer pode, sem querer, tornar-se mais um peso em cima dos nossos ombros. Tenho observado como, nos momentos mais difíceis de indecisão perante uma situação controversa, sermos lembrados das “terríveis consequências” que pode ter “escolher mal”, pode contribuir para desviar a nossa atenção da questão mais importante, do essencial. É que, sem nos apercebermos e na melhor das nossas intenções, estamos a ter uma atitude de Medo se tivermos medo de escolher mal…faz sentido?
Uma coisa é ter consciência do caminho de Luz que escolhemos encetar, sabendo como é importante aprender o que é Amor e escolher por Amor, e outra coisa, muito diferente, é sentir isso como um grilhão à volta do pé em vez de ser a chave que nos liberta. Quando, perante uma situação concreta, reconhecemos claramente o que é Medo, torna-se fácil perceber qual a escolha pelo Amor…depois, se escolhemos mesmo essa, é outra história…mas, e se não soubermos reconhecer o que é Medo? Se, perante um desafio, temos dúvidas acerca do que é “melhor”, ou “certo” ou “da Luz” fazer, como lidar com esse limbo? Como lidar com a pressão de “ter que escolher bem”?


Quando comecei a escrever este artigo, sabia que questão queria colocar aqui, mas que Ser de Luz viria para respondê-la, não. Seria um Arcanjo, um Mestre Ascenso ou outro? Maitreya “chegou-se à frente”.

Passo então a palavra:

" Primeiro que tudo, quero saudar-te pela decisão que tomaste de tirar o véu dos teus olhos, de parar de caminhar automaticamente nesta Terra e, como um bebé recém-nascido, abrir os olhos pela primeira vez e entregar-se à luz do Sol. É o primeiro grande passo nesta vida, que é uma dádiva divina, quereres expandires quem És. O teu coração enche-se de calor quando pensas em entregar-te à Luz, sentes que, finalmente, é o caminho de volta a casa, depois de tantas estradas sem saída, mas aquilo para que realmente não estavas preparado era para a intensidade do Sol. Abres os olhos, sentes o calor da antecipação de uma escolha acertada e, levas com o clarão da Luz, os olhos queimam, fazes uma careta e só tens vontade de os fechar outra vez! Quero dizer-te para relaxares, porque é “normal”. O corpo não está habituado, a tua biologia é densa, a tridimensionalidade pode tornar-se esmagadora às vezes, e a impaciência dessa lentidão pode apoderar-se de ti. Quero dizer-te para relaxares, porque é “normal”.

Estamos contigo em todos os passos do caminho. Na verdade, estávamos contigo mesmo antes de teres essa consciência, porque o nosso Amor é Incondicional. Está Aqui desde o teu início e estará Sempre. Os humanos gostam de imagens que representem o que se está a tentar transmitir e, assim, aqui vai (humor cósmico):  Tomaste a decisão “de crescido” de aprender o que é o Amor em consciência, o que é a Luz e como podes contribuir para o Bem Supremo de Todos…Pode parecer-te que é uma decisão muito madura da tua parte, e é, mas para nós, para os teus guias e para mim, ainda agora saíste da barriga da mãe: és um bebé recém-nascido. Tentas falar a linguagem da Luz, mas ainda balbucias, mexes os braços e as pernas para te sentires, mas ainda não gatinhas, olhas em volta muito espantado para todo um mundo novo que se abre à tua volta…e quando tens frio, fome ou quando sentes que estás sozinho: choras ou, quando és contrariado, berras a alto e bom som. Quero dizer-te para relaxares, porque é “normal”. É natural. Tal como não vais exigir a um bebé humano que tenha uma conversa articulada contigo, que saiba como funciona o mundo dos negócios e das finanças ou que saiba dançar como um profissional, também tens que aceitar que estás em aprendizagem…constante. Sabemos como tens vontade de te levantar e andar, mas vais cair  muitas vezes, vais hesitar até aprender. Saudamos a tua vontade, a tua persistência e a tua capacidade de aprender, tal como os pais incentivam o seu filho em todos os novos passos da sua vida. E, tal como os teus pais ou ainda, se já o fores, como fazes com os teus filhos, podes incentivá-los, ajudá-los em tudo, mas não podes caminhar por eles, não podes agir por eles e não podes aprender por eles. Nós somos os teus pais, mas na verdade, tu és o teu próprio Pai...Somos Todos Um, lembras-te? Mas para o humano que és, neste momento, para a tridimensionalidade em que te encontras, tu és, simultaneamente, o teu Bebé e o teu Pai. E, nesta aprendizagem do Amor, tens momentos em que sentes apenas o Bebé e sentes que não tens acesso ao Pai. Não tens acesso à resposta por que tanto anseias. A aprendizagem está em aceder a essa Sabedoria, em aprender a viver o Amor aqui, nesta Terra, a dar os passos em direcção ao Pai…é essa a missão do bebé e é essa a tua também.

Um dia, também tu vais crescer, também tu vais saber como Ser como És e expandir essa Luz. Estaremos contigo nessa altura tal como estamos contigo agora, porque o Pai que tanto anseias Ser é tão importante como o Bebé que És agora. A pressa e a pressão não te incentivam, elas prendem-te, liberta-te desse peso. Não há más escolhas, essas, como estás a pensar, são só escolhas sem consciência. Se tu, em consciência, estás a aprender a escolher por Amor, então não há más escolhas ou escolhas erradas…é apenas mais um ponto de aprendizagem, mais uma tentativa-erro. Nós não te julgamos…nunca. Porque hás-de fazer tamanha crueldade a ti próprio? Não será mais amoroso olhares-te ao espelho, encolheres os ombros e rires-te? Não há maior libertação que seres capaz de te rires de ti próprio. Nós rimos contigo, porque amamos-te profundamente. Vemos quem És, o teu potencial, e como brilhas quando deixas para trás o peso da responsabilidade e te ris! A responsabilidade é leve no Amor, é como uma brisa suave de Verão que te arrefece quando estás com demasiado calor, não a tornes no fardo que carregas às costas. Estamos aqui para te ajudar a livrares-te de todo o peso do Medo, de todas as dúvidas e sensações de vítima sem Poder, para te despir de tudo o que não é essencial, se assim o permitires:


Respira fundo, envia a mensagem ao teu corpo para relaxar e abrir-se à profunda Cura e Limpeza que te enviamos agora. Não importa quando estás a ler estas palavras, pode ser no dia a seguir a terem sido escritas ou a anos de distância, o tempo não existe. A Cura aqui é sempre permanente e está disponível para ti agora, se assim o pedires, e durará o tempo que for necessário. Basta que o queiras e te abras à energia do Amor.


Eu Sou Maitreya e venho ter contigo sempre que me chamares e estou sempre disponível para libertar-te de todas as tuas preocupações, dúvidas e pensamentos…basta que mos entregues com essa intenção. Não importa se forem grandes, pequenos ou minúsculos, o teu tempo de antena é Infinito para mim (humor cósmico).

O Riso é Amor, a Despreocupação é o meio através do qual acedes ao Pai. Saúdo-te pela tua persistência e sugiro: ri-te de cada vez que caíres de rabo no chão. É a melhor atitude de despreocupação perante o Medo de voltar a cair. "

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Nota da autora do blog: Maitreya é designado, por muitas fontes, como o Cristo Cósmico e noutras como o Buda Sorridente, e é uma energia que eu sinto sempre como muito familiar. Gosto da forma como me faz sentir. É muito cómico e reconfortante. Muito mais do aquilo que eu consigo transformar em palavras. Tem sempre uma imagem humorística ou uma piada, mesmo quando transmite um conceito “sério”.
A despreocupação é uma das aprendizagens mais difíceis de fazer aqui, nesta Terra, eu própria passo por isso todos os dias, e a energia de Maitreya tem sido crucial para essa aprendizagem, principalmente naqueles momentos em que tudo parece caótico e, como um animal cego, agarramo-nos a tudo o que temos com imenso medo de largar algo que depois nos pode fazer falta… e, é nesses momentos, que acabamos por nos agarrar àquilo que, precisamente, nos atrasa e prende. Reinforço aqui a importância de invocar Maitreya com a intenção de levar as preocupações, dúvidas e medos, porque não são essas energias que nos vão orientar nas decisões, mesmo que a nossa cabeça nos diga que elas são precisas para nos mantermos cautelosos e em perspectiva. O Amor é a única orientação que precisamos, libertemo-nos das muletas, pois não estamos doentes no nosso coração e é na nossa essência que se encontram as respostas.


Com Amor,


Sofia

Conversas Com a Ana - O Conceito


Olá e sejam bem-vindos à série Conversas com a Ana.

O meu nome é Sofia, sou a autora deste blog e a ideia destas conversas surgiu da necessidade que eu sinto de haver esclarecimento de alguns assuntos e aprofundamento de outros. Todos eles no âmbito da vida aqui nesta terra e o que a Espiritualidade, de facto, significa, a sua influência em nós, nas nossas decisões e no nosso crescimento e consciência. A Ana é minha mãe e eu trabalhei com ela quando abriu um centro de terapias alternativas, em Lisboa, onde começou por ministrar cursos e sessões de Reiki.

Por 3 anos, o seu trabalho evoluiu até ao ponto em que decide entrar em recolhimento espiritual. Fecha as portas do centro que havia criado, muda de casa e decide entregar-se completamente aos ensinamentos que havia recebido por parte dos Seres de Luz, com quem trabalhava (e trabalha), arriscando a sua segurança financeira, amizades, bens e outros em nome deste caminho. Nem todos temos de tomar esta decisão, se passar por esta experiência não estiver no nosso caminho. No entanto, para nós, foi suposto depararmo-nos com esta escolha e quando ela se nos pôs, compreendemos que recusar seria afirmar que tudo o que fora feito e transmitido até aqui, havia sido condicional…e o nosso compromisso fora com o Amor Incondicional.

E é nesta busca que nos encontramos, muitas aprendizagens duras e muitas dúvidas, numa conversa diária com o nosso Ego, num constante relembrar o que é, de facto, importante nesta vida e Walk Your Talk que, traduzindo, é Vive o que Ensinas.
Esta experiência presente e passada, são o tema principal destas Conversas que irão ter sub-temas para ser mais fácil para todos: para ti que ouves e para mim que vou editar, ahah ;)
Têm 2 formatos: áudio que irá “para o ar” mais cedo e, depois, a transcrição que será publicada dias depois.

Obrigada a todos os que se cruzaram no nosso caminho e a todos os que ainda irão cruzar-se, fazemos todos parte da mesma esfera, da mesma aprendizagem e através da partilha, amplificamo-nos e evoluímos em conjunto.

Muito gratas por termos esta oportunidade de partilharmos convosco!
Ana e Sofia